~stay ana!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

So who is gonna watch you die?

O controle não está totalmente recuperado, mas está próximo. Resistir à minha queda por salgados torna-se mais fácil com a prática. Nesse aspecto, estou um pouco satisfeira comigo mesma. Não é como antes, mas é um avanço. Tenho me mechido também. Na faculdade, acabo tendo que andar um pouco para ir de um lugar ao outro. E tenho feito uns poucos agachamentos. Tudo dentro dos conformes e da minha rotina corrida.
Agora, momento 'nada a ver com a dieta'.
Quanto mais eu tento, mais eu vejo aquela placa vermelho-neon de perigo na minha cabeça. Um cara gatchénho cheio de frases enigmáticas. Um emaranhado de pensamentos com relação a ele. Um almoço marcado da própria faculdade e uma certa enrolação da parte dele. Isso acaba me hipnotizando. Mas tá demais. Na minha cabeça, já está tomando forma e força o pensamento de que está afim mesmo é de uma amiga, comprometida. Momentos em que esse pensamento se fortalece se mesclam aos em que ele enfraquece consideravelmente. Mas minha mente não é um elástico, porra!
Estou cansada de fingir que está tudo bem. Cansada de fingir que não me importo. Pelo menos para mim, vou parar de mentir. claro, não para os outros, e nem para as minhas letrinhas do teclado. Mas da minha boca não sai mais uma palavra de reclamação. Na minha cabeça não entra mais nenhum tipo de conformação. Me entregar a qualquer sentimento, só com certeza de retorno, mesmo assim, com ressalvas. E, claro, ouvindo músicas semi-tristes sozinha no meu quarto.
Ok, voltando a assuntos seguros e diet-related. Recebi uma mensagem que me animou um pouco. É, Andie, obrigada. Sempre que preciso, dou uma olhadinha na minha caixa de mensagens. Vazia, exceto por ela. Vou me pesar na quinta e posto o pesadelo aqui.
Miando esporadicamente. Três pequenos cortes 'enfeitam' meu pulso. É, eu sei que não é certo. É, eu sei que não ajuda. Mas, no momento, eu precisava disso. E não sei se estou pronta para deixar tais coisas. Não quando estou tão descontrolada. Desculpa, peço sabe-se lá a quem.

:*,
força a todas, inclusive à mim.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

a volta.

Eu sabia que não adiantava. Sabia que seria pior. Sabia que daria mais trabalho. Sabia que seria impossível. Mas me deixei levar. Uma vida semi normal. Alimentação péssima, comendo tudo que eu mais desprezava e não comendo o que meu corpo precisa, coisas saudáveis. Patético, patético, patético.
Como eu suspeitei, não deu certo. Só porque antes eu tinha um peso menos com muita comida, não significa que meu peso volte a ser esse. Muito menos que diminua se eu comer só salgados. Burra, burra, burra.
Agora estou com outro problema além do peso de orca: meu autocontrole, que já não era lá essas maravilhas, se perdeu no meio da minha gordura flácida. Não sei se consigo mais aguentar ficar sem comer. Não fisicamente, mas psicológicamente. Fraca, fraca, fraca.
Os três últimos parágrafos falam do passado. As palavras que resumem-no: patético, burra, fraca. Minha meta é litar contra isso. Não é apenas alcançar determinado peso. É merecer esse peso acabando com as características que atrasam minha vida.
O futuro. Cardápio para os dias fora de casa pronto, mas não será postado. Evento limite para a perda de 7 quilos definido, ainda que isso não seja, como disse, minha meta principal. Determinação reunida. Motivos adquiridos com a irresponsabilidade.
É isso. Sem mais desculpas, sem meias palavras. Não sei se consigo, mas não saberei se não experimentar. E não vou conseguir seguir em frente se não tentar.
;*,
stau strong; starve on.